NACAB - Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens

Nacab avalia danos das cheias do Paraopeba em novas comunidades da Região 3

O diálogo com as pessoas atingidas tem sido fundamental para o estudo. Foto: Dayane Lopes/Nacab

Depois de Taquaras, analistas iniciam o trabalho nas comunidades de Vinhático, Padre João, Beira Córrego, Retiro dos Moreiras, Pindaíbas, Soledade e área rural de Paraopeba

Continuando o levantamento de danos causados pelo acúmulo de rejeitos arrastados pelas enchentes do rio Paraopeba, nesta semana a equipe do Nacab percorreu comunidades dos municípios de Esmeraldas, Fortuna de Minas, Pequi e Paraopeba. O objetivo da atividade foi compreender os danos às propriedades atingidas pela deposição dos rejeitos após as cheias do rio e mapear as zonas de inundação. 

Na quarta-feira, 27 de janeiro, os técnicos do Nacab iniciaram o levantamento na comunidade de Vinhático e Padre João, em Esmeraldas. Na quinta-feira, percorreram as comunidades de Beira Córrego e Retiro dos Moreiras, no município de Fortuna de Minas, na sexta-feira visitaram Pindaíbas e Soledade no município de Pequi e, no sábado, chegaram na área de abrangência da Comissão dos Produtores Rurais do município de Paraopeba. Confira abaixo o mapa com os locais e as datas em que ocorreram as visitas às comunidades pelos técnicos do Nacab:

“Estamos percorrendo as comunidades para mapear as áreas de inundação e entender os danos estruturais gerados pelas enchentes que ocorreram no período chuvoso entre os anos de 2019 e 2020”, explica a especialista da Gerência Socioambiental do Nacab, Dayane Lopes, que integra o grupo.

O monitoramento de risco das cheias do Paraopeba após o rompimento da barragem da Vale teve início pela equipe do Nacab em setembro, a partir de um levantamento feito na comunidade de Taquaras, Esmeraldas. Os resultados já foram disponibilizados à comunidade, aos quais destacam-se: 339 pessoas impactadas pelos danos das enchentes; compactação do solo e improdutividade de terrenos (301,4 hectares de terra impactados); contaminação de poços e cisternas; perdas econômicas; abalos à saúde, dentre outras consequências, que podem ser conferidas na primeira edição do boletim MobilizAção (confira aqui).

Fotos: Ceiliane Xavier, Dayane Lopes e Miryam Belo /  Nacab

Texto: Marcio Martins/Assessoria de Comunicação da ATI R3 Nacab

Categorias de conteúdo